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EMS inicia primeira produção nacional de remédios para emagrecimento com tecnologia avançada

Postado em: 26/08/2024 | Por: Emerson Alves

A EMS se prepara para ser pioneira na produção nacional de medicamentos para emagrecimento, utilizando princípios ativos inovadores e prometendo impacto significativo na saúde pública e na economia do Brasil.

A EMS, uma das maiores farmacêuticas do Brasil, anunciou a primeira produção nacional de remédios para emagrecimento, utilizando princípios ativos como liraglutida e semaglutida, presentes nos conhecidos medicamentos Saxenda e Ozempic. Essa produção inovadora visa atender à crescente demanda interna e expandir o mercado para os Estados Unidos e Europa.

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Iniciativa nacional e impacto global

O anúncio foi feito durante um evento em Brasília, organizado pela EMS em parceria com a Esfera Brasil, destacando o domínio completo da cadeia produtiva pela empresa. De acordo com Carlos Sanchez, presidente do conselho de administração do Grupo NC, essa conquista coloca o Brasil em um novo patamar no cenário global. “Nós dominamos toda a cadeia do peptídeo, desde a produção da matéria-prima até a fabricação do produto, e estamos aprovando em mercados mundiais, inclusive na Anvisa”, afirmou Sanchez, reforçando a relevância desse marco para o país.

Investimentos significativos e apoio governamental

Para viabilizar essa produção, a EMS contará com um investimento de R$ 500 milhões, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Esses recursos serão fundamentais para estruturar as etapas de produção local, que incluem desde a fabricação dos princípios ativos até a finalização dos medicamentos.

Redução de custos e geração de empregos

A produção nacional não só representa um avanço tecnológico e industrial, mas também promete trazer benefícios econômicos e sociais. Com a fabricação local desses medicamentos, espera-se uma redução significativa nos custos de tratamento para a população brasileira. Atualmente, o Wegovy, um medicamento similar com o mesmo princípio ativo, pode custar até R$ 2,3 mil no mercado brasileiro. A fabricação nacional poderá oferecer uma alternativa mais acessível, tornando o tratamento da obesidade e do diabetes mais viável para a população.

Além disso, a instalação da nova linha de produção deverá gerar novos empregos, impulsionando a economia local e fortalecendo a posição do Brasil no mercado farmacêutico internacional. Este é um passo estratégico para aumentar a competitividade da EMS e do Brasil no cenário global, além de contribuir para a saúde pública com medicamentos de alta qualidade produzidos localmente.

O futuro da EMS e da produção farmacêutica no Brasil

Com essa iniciativa, a EMS se consolida como uma empresa de vanguarda, trazendo inovação e tecnologia de ponta para o Brasil. A expectativa é que essa nova fase de produção não só atenda à demanda interna, mas também coloque o país em destaque como um dos principais produtores de medicamentos de alta complexidade no mundo.

Essa produção de medicamentos para emagrecimento é apenas o começo de uma série de avanços que a EMS planeja para o futuro, posicionando o Brasil como um polo de produção farmacêutica de relevância global.